Edifício de 467 m² no Cais dos Vapores vai ganhar nova vida com protocolo entre Montijo e APL

Foi formalizado a 11 de Junho o protocolo que entrega à Câmara Municipal do Montijo a gestão do antigo Terminal Fluvial do Cais dos Vapores. O acordo, celebrado com a APL – Administração do Porto de Lisboa, abrange uma área coberta e descoberta de 467 metros quadrados cada, além de uma parcela de leito do rio com 80 metros quadrados. O espaço, até agora inutilizado, será reabilitado para acolher actividades lúdicas, desportos náuticos e uma unidade de restauração ou conceito semelhante.

Plano de investimento e recuperação integral em seis meses

Segundo o estabelecido no protocolo, o município terá seis meses para apresentar um plano de investimentos detalhado, incluindo um mapa de amortizações. A Câmara assume também a responsabilidade pelas obras de reabilitação – tanto interiores como exteriores – e pela manutenção permanente do espaço. Estará ainda obrigada a assegurar cobertura de seguros através de uma apólice multirriscos que proteja os interesses da APL.

A decisão de avançar com este acordo foi aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 5 de Março.

Montijo reforça ligação ao Tejo com novo projecto ribeirinho

Na cerimónia de assinatura, a presidente da autarquia, Maria Clara Silva, destacou o simbolismo e impacto do protocolo para a cidade: “Queremos um Montijo virado para o rio e que os montijenses possam vivê-lo. Esta parceria com a APL é fundamental para devolver o Cais dos Vapores à população.”

Por seu lado, António Hugo Caracol, vogal do Conselho de Administração da APL, reforçou o espírito de cooperação entre as entidades envolvidas: “Este era um espaço subaproveitado, que não estava ao serviço da comunidade. A Câmara foi persistente na procura de uma solução e a APL respondeu positivamente. Com este protocolo, todos ganham – a APL, o município e os cidadãos.”

O antigo terminal fluvial, que outrora ligava o Montijo a Lisboa, representa um importante legado histórico para a cidade. A sua requalificação não só preserva o património, como também o reintegra num plano mais abrangente de revitalização da zona ribeirinha, conferindo-lhe uma nova vocação voltada para o lazer e para a dinamização da economia local.

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