No dia 22 de maio, o Município de Alcochete concretizou um momento há muito esperado: a entrega oficial de seis habitações sociais no bairro do Alto do Castelo. Esta iniciativa representa o renascer da construção pública de raiz no concelho, algo que não acontecia há mais de 20 anos, e insere-se na Estratégia Local de Habitação, com financiamento do Programa 1.º Direito, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Investimento robusto para respostas urgentes no Alto do Castelo
A obra no Alto do Castelo, que envolveu um investimento total de 731.239,82 euros (acrescidos de IVA), resulta de um projeto de Habitação a Custos Controlados e contempla três edifícios com dois fogos T2 cada, todos com arrecadação, casa de banho e cozinha equipada. As novas habitações visam responder às necessidades das famílias em situação de maior vulnerabilidade, contribuindo para um território mais justo e coeso.
Na cerimónia simbólica de inauguração, marcada pelo descerramento da placa pelos responsáveis autárquicos, o Presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, sublinhou o simbolismo do momento: “Há muito que era urgente dar este passo. Com esta entrega, cumprimos uma missão e iniciamos um caminho que não terá volta.”
Mais 22 fogos a caminho reforçam compromisso habitacional
O compromisso da autarquia vai muito além destes seis fogos agora entregues no Alto do Castelo. Já foi adjudicada a construção de mais 14 habitações, a custos controlados, na Rua Capitão Salgueiro Maia, num investimento superior a 2,5 milhões de euros (sem IVA). Além disso, foi aprovada em reunião de câmara a abertura de concurso público para mais 8 fogos no mesmo local, ampliando significativamente a resposta à crise habitacional local.
Com os olhos postos no futuro, o município prepara também projetos de habitação a preços acessíveis, visando garantir que cada munícipe tenha acesso a condições de vida condignas.
“Não queremos deixar ninguém para trás”, reiterou Fernando Pinto, garantindo que a habitação continuará a ser uma prioridade máxima para o executivo, que aposta num território onde a dignidade e o bem-estar não sejam exceção, mas regra.