Setúbal com pólen elevado, risco para alérgicos a partir de sexta-feira

A partir desta sexta-feira, as regiões de Lisboa, Setúbal, Beira Interior, Alentejo e Algarve vão enfrentar uma semana de alta concentração de pólen na atmosfera. A informação foi divulgada hoje pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), que alerta para os cuidados a serem tomados pela população nestas áreas.

Segundo a SPAIC, entre os dias 17 e 23 de maio, o resto do país permanecerá com níveis de pólen que variam de baixos a moderados. No entanto, Lisboa, Setúbal, Beira Interior, Alentejo e Algarve devem se preparar para uma presença significativa de pólenes no ar.

Poluição por Pólen: Impactos e Previsões

Nas regiões de Trás-Os-Montes, Alto Douro, Entre Douro e Minho, e Beira Litoral, a concentração de pólen será baixa a moderada devido à “lavagem da atmosfera” provocada pela precipitação prevista para esses locais durante o fim de semana. Este fenómeno meteorológico ajudará a reduzir temporariamente a quantidade de pólen no ar, proporcionando algum alívio aos residentes.

Aumento Previsto

A SPAIC também prevê que, com a melhoria das condições meteorológicas ao longo da semana, as concentrações polínicas voltarão a subir. Por isso, é aconselhado que a população fique atenta às previsões meteorológicas e de pólen para se preparar adequadamente e minimizar possíveis desconfortos.

Tipos de Pólen Predominantes

No continente, os tipos de pólen mais comuns são provenientes das árvores oliveira, pinheiro, sobreiro e carvalhos, além de diversas ervas como gramíneas, tanchagem, urtiga, azeda e urticáceas (incluindo a parietária).

Particularmente, nas regiões do Algarve, Alentejo, Lisboa e Setúbal, bem como no Arquipélago da Madeira, há uma notável polinização do quenopódio. No Norte e Centro do país, a bétula é a principal fonte de pólen.

Situação nas Regiões Autónomas

Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a concentração de pólen na atmosfera é relativamente baixa. O pólen nestas áreas provém principalmente de árvores como pinheiro e cipreste (com a criptoméria sendo significativa nos Açores) e de ervas como urticáceas (incluindo a parietária), urtiga, tanchagem e gramíneas.

Recomendações da SPAIC

Dada a situação, a SPAIC recomenda que os cidadãos especialmente sensíveis ao pólen tomem precauções adicionais, tais como:

  • Evitar atividades ao ar livre nos períodos de maior concentração polínica, especialmente durante a manhã.
  • Manter as janelas fechadas, especialmente nos momentos de maior concentração de pólen.
  • Usar óculos de sol e máscaras para reduzir a exposição ao pólen.
  • Consultar regularmente as previsões de pólen e meteorológicas.

A população deve estar ciente destas recomendações e adaptar as suas rotinas para minimizar os impactos das elevadas concentrações de pólen, garantindo assim uma melhor qualidade de vida durante este período crítico.

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